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Motos entram no rodízio veicular? Entenda

Saiba como funciona o rodízio em cidades como São Paulo e o que muda para motociclistas no trânsito urbano

Redação
Por: Redação Fonte: TV CARIRI
01/05/2025 às 18h28
Motos entram no rodízio veicular? Entenda
Motos entram no rodízio veicular? Entenda

Em grandes centros urbanos, onde o volume de veículos cresce a cada ano, medidas de restrição de circulação são adotadas para tentar reduzir congestionamentos e melhorar a qualidade do ar. Uma das mais conhecidas no Brasil, especificamente em São Paulo, é o rodízio veicular, que restringe a circulação de automóveis em determinados horários, dias da semana e de acordo com o final da placa do veículo. 

Atualmente, as motocicletas não fazem parte da restrição. Ou seja, os motociclistas estão liberados para circular independentemente do número final da placa, mesmo nos horários de pico em que carros são obrigados a ficar de fora das ruas. A regra foi estabelecida pensando na agilidade e na função das motos no transporte urbano, especialmente para serviços de entrega e deslocamentos rápidos, que cresceram significativamente nos últimos anos.

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Como funciona o rodízio veicular?

 

O rodízio veicular foi implementado pela primeira vez em São Paulo com o objetivo de reduzir os congestionamentos e melhorar a qualidade do ar, principalmente em épocas de seca e alta concentração de poluentes. A regra restringe a circulação de carros em determinados horários: das 7h às 10h e das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira, com base no último número da placa. Por exemplo, veículos com placas terminadas em 1 e 2 não podem circular às segundas, 3 e 4 às terças e assim por diante.

Vale lembrar que a medida abrange todas as vias do chamado “Minianel Viário”, que inclui as principais avenidas e acessos da capital paulista. O descumprimento da regra implica em multa e pontos na carteira do condutor.

 

Por que as motos ficam de fora?

 

A decisão de excluir as motocicletas do rodízio foi baseada em diferentes fatores. Primeiro, pela contribuição relativamente pequena das motos para o volume de congestionamentos quando comparadas aos automóveis. Segundo, pelo papel que elas desempenham em serviços essenciais, como entregas, transporte de documentos e emergências médicas. Outro aspecto considerado é a agilidade dos veículos de duas rodas, que permite melhor escoamento do trânsito.

Além disso, embora as motos também sejam fontes de emissão de poluentes, seu tempo de permanência no trânsito e o espaço ocupado são inferiores ao dos automóveis, o que reduz seu impacto na fluidez do tráfego.

 

Livre das restrições

 

Por enquanto, as motocicletas continuam liberadas do rodízio hoje. Essa decisão reflete não só a tentativa de equilibrar mobilidade e restrição, mas também reconhece o papel funcional das motos no cenário urbano.

Com o avanço da frota e os desafios no trânsito das grandes cidades, o tema segue em pauta, com discussões que buscam conciliar fluidez, segurança e controle ambiental. Para os motociclistas, a recomendação é continuar atentos às atualizações das leis de trânsito e manter práticas seguras e responsáveis nas ruas.

 

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