23°C 31°C
João Pessoa, PB
Publicidade

Como identificar sinais de estresse nos animais de estimação

Vários sinais, como mudança no apetite e alterações no sono, podem indicar que o pet está estressado. Porém, há muitas formas de contribuir para o bem-estar emocional do animal.

Redação
Por: Redação Fonte: TV CARIRI
17/04/2025 às 19h07
Como identificar sinais de estresse nos animais de estimação
Como identificar sinais de estresse nos animais de estimação

Assim como os humanos, os animais de estimação também podem sofrer os efeitos do estresse, ainda que isso frequentemente seja algo que passe despercebido no cotidiano. A boa notícia é que existem várias maneiras de identificar esses sinais e, com isso, melhorar o bem-estar dos pets! 

Atitudes simples, como manter uma rotina estável, oferecer carinho e até investir em uma diversidade de brinquedos para cachorros, gatos e outros pets para proporcionar distrações, podem ajudar na prevenção e no alívio de tensões. No entanto, antes de tudo, é essencial aprender a reconhecer os comportamentos que indicam que algo não vai bem. Continue a leitura para descobrir!

Continua após a publicidade

Brinquedos para cachorros e outros estímulos que ajudam a prevenir o estresse

Manter os cães mentalmente e fisicamente estimulados é uma das formas mais eficazes de prevenir o estresse. A falta de atividades pode levar ao tédio, à frustração e até a comportamentos destrutivos. 

Por isso, os brinquedos são muito mais do que simples objetos de diversão. Eles servem, sobretudo, como ferramenta para gastar energia, desenvolver habilidades cognitivas e até aliviar a ansiedade. 

Brinquedos interativos que ocultam guloseimas e mordedores resistentes auxiliam o animal a se manter tanto ocupado quanto tranquilo. Vale lembrar que passeios diários e tempo de qualidade com os tutores também são fundamentais para o bem-estar emocional dos pets.

Sinais mais comuns de estresse

Mudanças no apetite e nos hábitos alimentares

Um dos primeiros sinais de que algo está fora do normal é a alteração na alimentação. Se o pet começa a recusar comida ou, ao contrário, passa a comer demais, isso pode ser um reflexo direto de estresse. 

Outros indícios incluem comer mais devagar do que o habitual, esconder comida ou até apresentar sinais de desconforto gastrointestinal, como vômitos ou diarreia. Observar esses comportamentos e relacioná-los a outros fatores do dia a dia, como mudanças na rotina, barulhos incomuns ou a chegada de novos animais ou pessoas em casa, são ações que podem ajudar a identificar a causa do problema.

Comportamento arredio ou agressivo repentino

Os animais estressados podem mudar completamente de comportamento: um animal normalmente sociável de repente se torna mais recluso, evitando contato com humanos ou outros animais, enquanto um pet dócil subitamente demonstra sinais de agressividade; por exemplo, quando passa a rosnar, a latir excessivamente ou até a morder. 

Essas reações muitas vezes são mecanismos de defesa causados pelo desconforto emocional. Por isso, é importante não punir o animal, mas sim buscar entender o que pode estar desencadeando essas respostas. A aproximação deve ser feita com paciência e, se necessário, com a ajuda de um adestrador ou de um comportamentalista.

Sinais físicos: queda de pelos, tremores e lambedura excessiva

O corpo do animal também revela sinais importantes de estresse. Queda de pelos em excesso (além do que seria normal para a época do ano ou para a raça), tremores frequentes, respiração ofegante ou lambedura compulsiva em partes do corpo — especialmente nas patas — são sintomas físicos comuns. 

Essa última, inclusive, pode gerar feridas, infecções ou dermatites, agravando ainda mais o estado do animal. Observar esses comportamentos com regularidade pode ajudar o tutor a intervir antes que o problema evolua.

Alterações no sono e na rotina de atividades

A qualidade do sono diz muito sobre o estado emocional do pet. Um cão estressado tende a ter certa dificuldade para relaxar, a apresentar um sono agitado ou, ao contrário, a dormir muito como maneira de evitar experimentar estímulos desconfortáveis.

Além disso, ele pode perder o interesse por atividades que antes adorava, como passeios, brincadeiras ou interações sociais. Ficar deitado por longos períodos, isolado, também tende a indicar que o animal está emocionalmente abalado. Essas mudanças merecem atenção, principalmente quando acontecem de forma repentina.

Comportamentos repetitivos ou compulsivos

O estresse pode levar os animais a desenvolverem comportamentos repetitivos, conhecidos como estereotipias. Isso inclui andar em círculos, perseguir o próprio rabo, latir sem motivo aparente ou arranhar portas e móveis constantemente. 

Nesses casos, uma dica é intervir com atividades que redirecionem a energia do animal e que também ajudem a aliviar a ansiedade. Por exemplo, brincadeiras orientadas ou até sessões de enriquecimento ambiental.

A importância de buscar orientação veterinária

Embora os tutores conheçam bem o comportamento de seus pets, nem sempre é fácil identificar quando algo exige atenção profissional. Ao notar mudanças persistentes no comportamento ou sinais físicos incomuns, é fundamental consultar um veterinário. O profissional poderá descartar causas clínicas, como incômodos ou dores, que também podem gerar estresse, e indicar o melhor caminho para tratamento.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários