Refrigeração de alimentos: práticas seguras e mitos que confundem todo mundo

Guardar os alimentos na geladeira do jeito certo é uma das melhores formas de mantê-los frescos por mais tempo e evitar que bactérias perigosas se espalhem. Mas nem todo mundo sabe como armazená-los corretamente, e isso pode acabar afetando tanto a segurança quanto a qualidade da comida.

Equipamentos modernos, como o refrigerador Inox, ajudam a armazenar os alimentos de maneira mais prática e eficiente, garantindo melhor distribuição do frio. Modelos com degelo automático também facilitam o dia a dia, evitando o acúmulo de gelo e mantendo a temperatura ideal. Confira algumas dicas para conservar os alimentos da melhor forma e descubra a verdade por trás dos mitos que ainda geram dúvidas.

1. A temperatura ideal para conservar os alimentos com segurança

A temperatura é um fator crucial para manter os alimentos frescos e seguros. Ajustá-la corretamente ajuda a evitar a proliferação de bactérias que podem causar problemas de saúde. O ideal é que a geladeira fique entre 1°C e 4°C para conservar bem laticínios, ovos, carnes e sobras de comida.

Já o congelador precisa estar abaixo de -18°C para garantir que os alimentos mantenham sua qualidade e segurança por mais tempo. Como a temperatura pode variar dentro do eletrodoméstico, é importante organizar os itens corretamente. Alimentos mais sensíveis, como carnes cruas, devem ser colocados nas prateleiras inferiores, onde o frio se mantém mais estável.

2. Como armazenar carnes, laticínios e vegetais corretamente

Cada alimento precisa de um cuidado especial na hora de ser guardado. As carnes cruas devem ficar bem fechadas em potes ou embalagens na parte mais fria da geladeira, de preferência nas prateleiras de baixo, para evitar que qualquer líquido escorra e contamine outros itens. Já os laticínios, como leite e queijos, ficam melhores nas prateleiras do meio, onde a temperatura é mais estável do que na porta. Os vegetais, por sua vez, devem ir para as gavetas próprias, que ajudam a manter a umidade certa. Mas atenção: alguns alimentos, como tomates e cebolas, não gostam de frio e devem ser armazenados fora da geladeira para preservar o sabor e a textura.

3. Contaminação cruzada: como evitar riscos no armazenamento

A contaminação cruzada é um dos maiores perigos ao armazenar alimentos de forma inadequada. O contato entre produtos crus e prontos para consumo pode causar a transmissão de bactérias, como a Salmonella e a Escherichia coli, aumentando os riscos de intoxicação alimentar. 

Para evitar esse problema, carnes cruas devem ser armazenadas separadamente de vegetais e alimentos cozidos, utilizando recipientes vedados. O uso de tábuas de corte e utensílios exclusivos para cada tipo de alimento também ajuda a reduzir o risco de contaminação. 

E lembre-se: higienizar as mãos antes e depois de manusear alimentos crus é fundamental para evitar a propagação de microrganismos.

4. Os mitos sobre refrigeração

Muitos mitos sobre a refrigeração de alimentos podem comprometer a segurança alimentar. Um dos mais comuns é a crença de que colocar alimentos quentes diretamente na geladeira estraga o eletrodoméstico ou faz com que outros itens se deteriorem mais rápido. 

Na verdade, o correto é dividir porções menores para que esfriem rapidamente e possam ser refrigeradas sem risco de aumentar a temperatura interna do aparelho. Outro equívoco é a ideia de que congelar alimentos elimina todas as bactérias. 

Embora o frio possa inibir o crescimento microbiano, ele não mata todas as bactérias. Por isso, é essencial o correto cozimento dos alimentos após o descongelamento.

5. A importância da higiene

Manter a higiene dentro do refrigerador também é fundamental: a limpeza deve ser feita regularmente, removendo resíduos e verificando a validade dos produtos armazenados. Outra estratégia interessante é utilizar recipientes fechados que impeça que odores se espalhem, reduzindo o risco de contato entre diferentes tipos de alimentos. 

Além disso, frutas e legumes devem ser lavados apenas antes do consumo, pois a umidade excessiva pode favorecer o crescimento de fungos quando armazenados. 

6. A validade dos alimentos congelados

Muitos acreditam que congelar alimentos os preserva indefinidamente, mas isso não é verdade. Mesmo sob temperaturas adequadas, eles perdem qualidade ao longo do tempo. Carnes congeladas, por exemplo, devem ser consumidas em até seis meses, enquanto pratos prontos e sopas mantêm sua melhor qualidade por cerca de três meses. 

É importante saber que alimentos congelados por longos períodos podem sofrer alterações de sabor e textura. Além disso, para garantir a segurança alimentar, o descongelamento deve ser feito corretamente, preferencialmente na geladeira, evitando o crescimento bacteriano que pode ocorrer quando deixados em temperatura ambiente.