Direitos Humanos Direitos Humanos
CCJ aprova atendimento prioritário à PCD por concessionárias de serviços públicos
Aprovado nesta terça-feira (20) por 5 votos e sob relatoria do deputado Thiago Manzoni (PL), o projeto nº 2043/2021 determina que as concessionária...
20/06/2023 14h25
Por: Redação Fonte: Agência CLDF
Foto: Rinaldo Morelli/ Agência CLDF

Aprovado nesta terça-feira (20) por 5 votos e sob relatoria do deputado Thiago Manzoni (PL), o projeto nº 2043/2021 determina que as concessionárias de serviços públicos essenciais deverão priorizar o atendimento, a instalação e o restabelecimento dos serviços fornecidos às pessoas com deficiência. Os serviços de energia elétrica, água, gás, telefonia e internet são exemplos desse tipo de serviço. 

Para fins de controle e agilidade na entrega do serviço, o projeto explica que a concessionária poderá criar um cadastro com os dados da pessoa com deficiência, bem como das pessoas que comprovadamente com elas residem, que também serão beneficiadas. O projeto é de autoria do  deputado Iolando (MDB).

Deficiência visual

Outros dois projetos aprovados pela CCJ nesta terça-feira tratam de medidas de acessibilidade a deficientes visuais em eventos culturais e na escola.

O projeto de lei nº 2001/2021 dispõe sobre a acessibilidade de deficientes visuais aos eventos culturais no âmbito do Distrito Federal. O autor da proposta é o deputado Hermeto (MDB). Segundo o PL, todos os eventos culturais promovidos por pessoas físicas e/ou jurídicas de direito privado ou pública patrocinados ou fomentados, direta ou indiretamente, com verba pública ou não, devem ser acessíveis aos deficientes visuais. 

Continua após a publicidade

Sendo assim, obras como fotografia, pintura, escultura, design, desenho, caricatura e artes plásticas deverão ter áudio descrição ou escrita em braille no local da exposição com fácil acesso aos deficientes visuais.

Já o PL nº  2128/2021 determina que as instituições públicas e privadas de ensino, no âmbito do Distrito Federal, forneçam diploma em braille para os alunos com deficiência visual na conclusão do Ensino Médio e Superior.

Segundo o texto da proposta, também apresentada pelo deputado Hermeto, a emissão do diploma em braille não terá custos e o documento será expedido no mesmo prazo e com as mesmas informações do diploma convencional. Para os cidadãos que já se formaram, também será possível receber o novo diploma sem custos.

Continua após a publicidade

Joás Benjamin (Estagiário) e Francisco Espínola - Agência CLDF