Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba, está com os direitos políticos cassados por 8 anos, e mesmo assim registrou candidatura para concorrer ao Senado pelo PT com apoio de Lula no estado.
A ministra do STF, Rosa Weber, rejeitou a petição protocolada pela defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), mantendo sua inelegibilidade para as eleições deste ano.
Ricardo Coutinho, que teve os direitos políticos cassados por 8 anos, a contar de 2014, registrou candidatura ao Senado pela Paraíba, com apoio do PT de Lula.
Ricardo é investigado na Operação Calvário por esquema que desviou mais de R$ 120 milhões da saúde estadual, o político também foi condenado pelo TSE por abuso de poder econômico.
Rosa Weber mantém Ricardo Coutinho inelegível
'Ante o exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento à presente Petição. Publique-se.'" Disse a ministra em sua decisão.
Após a ministra Rosa Weber negar prosseguimento ao pedido de Tutela Provisória Antecedente do ex-governador Ricardo Coutinho a defesa do político apresentou manifestação no processo original que tem como relatora a ministra Cármen Lúcia.
As ministras Rosa Weber e Cármen, são consideradas ministras cascas grossas no Supremo Tribunal de Federal e que costumam a manter decisões colegiadas, como é a do caso de Coutinho, condenado por unanimidade pelo TSE em 2020 por abuso de poder econômico nas eleições de 2014.
Na paraíba, Ricardo é candidato ao Senado na chapa de Veneziano Vital do Rêgo (MDB), postulante ao governo da Paraíba. Coutinho aguarda uma liminar para poder disputar as eleições de outubro na condição de candidato ao Senado.
O candidato do PT, Ricardo Coutinho, informou ao TSE ter R$ 3.278.527,81 milhões em bens. Na lista estão presentes, três casas, de R$ 1,7 milhões, R$ 350 mil e R$ 150 mil;, dois terrenos, de R$ 60 mil e R$ 7.347,60 mil,; R$ 100 mil em quotas ou quinhões de capital; R$ 80.082,72 em aplicação de renda fixa; e R$ 702.645,71 em previdência privada.
Mín. 25° Máx. 29°