Como parte da campanha de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, que este ano tem como tema “Escutar é proteger”, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) realizou, na manhã desta terça-feira (17), no auditório do Cemae, um encontro com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, professores e gestores das escolas da Rede Municipal de Educação, para apresentação do trabalho realizado pelo Núcleo de Prevenção e Monitoramento da Violência nas Escolas, implantado na Smed no ano passado.
O núcleo faz parte da estrutura do Complexo de Escuta Protegida e faz o intermédio entre as unidades escolares e o Sistema de Garantia de Direitos, formado por Poder Judiciário, conselhos tutelares, Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente e demais entidades e instituições que atuam na proteção jurídico-social do público infanto-juvenil.
A coordenadora do núcleo e articuladora do Selo Unicef no Município, Polimnia Cassimiro, ressaltou que a escola tem papel importante na garantia desses direitos em razão do contato dos profissionais da educação com alunos e suas famílias e também do número de casos de violência que chegam às escolas, que podem ser encaminhados ao núcleo de forma prática e anônima.
Segundo o secretário municipal de Educação, Edgard Larry, o trabalho em rede cria caminhos para o real enfrentamento do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. “Precisamos de ações educativas, preventivas e intervencionistas quando necessário, pois cada situação precisa de uma intervenção diferenciada e nós não podemos nos acomodar, por isso a Smed trabalha com ações permanentes”, considerou.
A diretora do Círculo Escolar de Capinal Margareth Barreto participou do encontro. Para ela, o trabalho do Núcleo de Prevenção e Monitoramento da Violência nas Escolas é necessário principalmente neste momento pós-pandemia. “Temos iniciativas de prevenção à violência na escola e esse trabalho só vem somar com as nossas necessidades.
Já a professora Evani Nolasco lembrou que os os professores e demais profissionais que atuam diretamente com os alunos são fundamentais no combate a violência “pois somos nós que convivemos com crianças, adolescentes e suas famílias que se encontram em sofrimento e conseguimos muitas vezes perceber essas situações de sofrimento na mudança de comportamento delas”.
A programação segue durante a semana com atividades de conscientização dos alunos sobre a violência e a exploração sexual.