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Contemplado pela Secult, projeto audiovisual apresentará relatos sobre os desafios enfrentados por indígenas não originários do Tocantins

Ainda em fase de gravação, documentário foi vencedor na categoria Produções Audiovisuais, do edital Audiovisual Tocantins 2023, com recursos oriund...

24/04/2024 às 19h18
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Na última semana, as primeiras gravações do documentário foram realizadas - Foto: Ana Claudia Cardoso/Divulgação
Na última semana, as primeiras gravações do documentário foram realizadas - Foto: Ana Claudia Cardoso/Divulgação

Com o objetivo de mostrar a luta de povos não originários do Estado, recém-declarados ou ainda sem territórios demarcados, o projetoWewe: Histórias de Indígenas recém declarados no Tocantins, sob o olhar do programa Mosaicos Tocantinsé um dos contemplados na categoria Produções Audiovisuais, do edital Audiovisual Tocantins 2023, lançado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar n° 195, de 8 de julho de 2022). O projeto foi classificado no módulo III do certame e recebeu um recurso de R$ 150.000,00.

Dividida em cinco episódios, a produção abordará as perspectivas dos povos Kanela, Atikum Umã, Guarani e Pankararu, que darão testemunhos sobre suas lutas, desafios e como o reconhecimento de suas identidades se relacionam com o futuro de seu povo. Na última semana, as primeiras gravações foram realizadas no município de Gurupi, com os povos Atikum Umã e Pankararu. De acordo com o cronograma, as filmagens continuarão nos próximos três finais de semana e os episódios serão lançados no segundo semestre deste ano, em exibição aberta ao público e no programa Mosaicos do Tocantins, apresentado pela diretora da série, Mariá Soares, no canal RedeTV.

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Segundo a diretora e proponente do projeto, o documentário é importante para resguardar esses povos, além de dar visibilidade e reconhecimento às etnias não originárias do Tocantins. “A websérie dará voz a esses povos, que têm direitos garantidos na Constituição Brasileira. Buscamos contribuir com o respeito a essas culturas”, explica, ao reforçar que as histórias serão contadas pelos próprios protagonistas.

Com foco no protagonismo das etnias, a iniciativa conta com consultoria e pesquisa de Thorkã Kanela, que idealizou o nome do projeto. Segundo o consultor, na língua portuguesaWewesignifica borboleta e reflete de forma subjetiva os entendimentos que seu povo vê no mundo. “Nos comparamos com a borboleta, por representar um ser que passa por transformações ao longo de sua vida”, afirma, ao apontar a necessidade de compartilhar e dar visibilidade a essas histórias e sentimentos, para promover o respeito e a compreensão, não apenas entre os povos indígenas, mas principalmente entre os não indígenas.

Para a produtora-executiva do projeto, Andrea Lopes, o foco é ir além de registros e documentações para as gerações futuras. Segundo ela, a iniciativa prevê a contribuição de incluir esses povos não originários do Tocantins nas políticas públicas aplicadas dentro do Estado. “A proposta é contribuir para o resgate da identidade deles, enquanto a visibilidade vai fortalecer a autopercepção como indivíduo”, reforça.

Conheça a proponente

Mariá do Espírito Santo Pereira Soares é doutoranda em Cinema pela USP/Diversitas, mestre em Cinema pela Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal, e graduada em Comunicação Social/Jornalismo e Cinema Documental pela Escuela de Cine y Artes Audiovisual (ECA), na Bolívia. É idealizadora do projeto de TV Mosaicos do Tocantins, atualmente no ar pela Rede TV, e professora de roteiro no curso de Especialização em Documentação Audiovisual, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). É roteirista e produtora do projetoConhecendo e Preservando as Culturas Indígenas do Tocantins(1999), documentário sobre o povo indígena Iny (Karajá) ganhador do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, pelo Ministério da Cultura (Minc).

Em veículos de comunicação, Mariá atuou nas funções de produtora, repórter e apresentadora de TV. Foi vice-presidente da Fundação Cultural do Tocantins e diretora de Promoção de Igualdade Racial e Defesa das Minorias, na Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, quando realizou o 1° Fórum Indígena do Tocantins, para a elaboração de políticas públicas direcionadas aos povos indígenas do estado.

Ficha técnica

Realização: Programa Mosaico do Tocantins;
Direção-Geral e Roteiro: Mariah Soares;
Codireção e consultoria: Célio Kanela;
Coprodução e Direção de Fotografia: Krahô Filmes;
Pesquisas e Entrevistas: Mariah Soares e Célio Kanela;
Produção Executiva: Andrea Lopes;
Assessoria de Imprensa: Cinthia Abreu;
Administração e Prestação de Contas: Andrea Lopes e Cinthia Abreu;
Assistente de Produção: Marcos Kastro e Ana Cláudia Cardoso;
Produtores de Campo nas comunidades: Lorrayne Atikum, Ana Luísa Kanela, Genilson Pankararu e Ivan Guarani.

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