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Volume de produtos na Casa do Artesanato Acreano é de mais de R$ 200 mil, gerando emprego e renda a 70 artesãos

Ao lado da mãe, Andrea, a jovem Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, tem uma meta prestes a ser batida: conhecer todos os estados do país antes de comp...

23/04/2024 às 10h50
Por: Redação Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Ao lado da mãe, Andrea, a jovem Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, tem uma meta prestes a ser batida: conhecer todos os estados do país antes de completar três décadas de vida. As mineiras de Belo Horizonte foram nesta segunda-feira, 22, à Casa do Artesanato Acreano, em mais um passeio de três dias por Rio Branco. No espaço, turistas de todo o país encontram mais de 2,4 mil produtos, num valor comercial total de R$ 202 mil.

Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, é de Belo Horizonte e veio ao Acre com a mãe, Andrea, como parte de uma meta que é conhecer todo o país até os 30 anos. Foto: Alice Leão/Asscom Sete
Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, é de Belo Horizonte e veio ao Acre com a mãe, Andrea, como parte de uma meta que é conhecer todo o país até os 30 anos. Foto: Alice Leão/Asscom Sete

“Gente, vocês não sabem o quanto estou gostando desta terra. Começamos pelo Mercado Velho, já estivemos no Capitão Círiaco, na Gameleira, e agora estamos aqui”, conta a engenheira de produção, cuja família é proprietária de um restaurante no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte.

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Casa do Artesanato Acreano, onde o turista pode encontrar mais de 2 mil itens em produtos regionais de alta qualidade. Governo oferece oportunidade para 70 artesãos. Foto: Alice Leão/Sete
Casa do Artesanato Acreano, onde o turista pode encontrar mais de 2 mil itens em produtos regionais de alta qualidade. Governo oferece oportunidade para 70 artesãos. Foto: Alice Leão/Sete

Assim, as duas quiseram explorar um pouco do turismo gastronômico, saboreando algumas comidas regionais. “Eu comi quibe de arroz e de macaxeira, baixaria, mingau de banana e de tapioca e também tambaqui frito, no Mercado Velho”, diz Andrea, enquanto a filha Paula acrescenta que o tacacá já foi experimentado em Belém. Por isso, ele não está incluído no passeio delas pela capital acreana.

Andrea e Paula Jácome, mãe e filha vieram passear no Acre. Foto: Alice Leão/Sete
Andrea e Paula Jácome, mãe e filha vieram passear no Acre. Foto: Alice Leão/Sete

A ida à Casa do Artesanato Acreano foi, por acaso, um erro do destino que deu certo. Mãe e filhas procuravam pela Casa dos Povos da Floresta. “Está assim no Google, e o nosso Uber acabou passando um pouco do endereço, até descobrirmos que virou Casa do Artesanato Acreano. Mas isso é só um detalhe diante da doçura que são vocês, acreanos”, afirma ela em tom de agradecimento pela forma como dizem ter sido tratadas por onde passaram.

Tem sido assim, em clima de muita descontração, que os técnicos da Casa do Artesanato Acreano vêm recebendo as pessoas que estão em turismo pelo Acre. A instituição, uma das seis incluídas no guia cultural da Fundação de Cultura Elias Mansour, é coordenada pela Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete).

Artigos indígenas também fazem parte da vitrine de produtos da Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete
Artigos indígenas também fazem parte da vitrine de produtos da Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete

O espaço comercializa, atualmente, pelo menos 2.410 produtos confeccionados por cerca de 70 artesãos, num leque tão variado que vai desde artigos indígenas a sandálias e sapatos feitos de látex e as grandes telas que exaltam a vastidão da floresta, num valor comercial total de R$ 202 mil.

Terezinha Messias coordena a Casa do Artesanato. Desde maio do ano passado, o espaço vem ampliando a participação de artesãos, subindo de 24 para 70 profissionais. Foto: Alice Leão/Sete
Terezinha Messias coordena a Casa do Artesanato. Desde maio do ano passado, o espaço vem ampliando a participação de artesãos, subindo de 24 para 70 profissionais. Foto: Alice Leão/Sete

“Logo que assumimos, em maio do ano passado, tratamos de ampliar a participação dos nossos artesãos na Casa. Saímos de 24 para 70 artesãos. Conseguimos agregar esses profissionais para que pudessem expor seus trabalhos aqui, gerando muito mais emprego e renda”, explica Terezinha Messias, coordenadora Estadual do Programa do Artesanato Brasileiro no Acre: “A segunda meta foi organizar a distribuição destas vendas, tendo o artesão total controle do que é vendido por meio do sistema Nex Servidor”.

Calçados do Doutor Borracha são conhecidos internacionalmente pela qualidade e representatividade de um produto ecologicamente sustentável. Foto: Alice Leão/Sete
Calçados do Doutor Borracha são conhecidos internacionalmente pela qualidade e representatividade de um produto ecologicamente sustentável. Foto: Alice Leão/Sete

Desse modo, o produtor de artesanatos sabe exatamente o que faturou e quantos produtos saíram para as mãos dos turistas. Em março, os cerca de 70 artesãos venderam R$ 7.543 em artigos, tanto na Casa quanto no Museu dos Povos da Floresta, que funciona no antigo Colégio Meta, no centro de Rio Branco.

Paula Jácome, em tour por Rio Branco, foi até a Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete
Paula Jácome, em tour por Rio Branco, foi até a Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete

No entanto, abril nem fechou e o faturamento já chegou aos R$ 16,5 mil. Uma das explicações, segundo Terezinha Messias, foi a movimentação de pessoas no Acre por ocasião do 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. “Nós levamos boa parte dos produtos para o prédio da antiga FAAO, onde funciona o Detran/AC, e faturamos mais de R$ 11 mil”, pontua a coordenadora.

Artigos nobres são disponíveis para venda no espaço, em Rio Branco. Foto: Alice Leão/Sete
Artigos nobres são disponíveis para venda no espaço, em Rio Branco. Foto: Alice Leão/Sete

A ótima aceitação do artesanato acreano tem um motivo: a qualidade dos produtos com renome internacional. Além disso, a maioria tem procedência de instituições ecologicamente corretas e economicamente sustentáveis.

Produtos regionais de alta qualidade são expostos para turistas que vão até o espaço; são mais de R$ 200 mil em volume de artesanatos. Foto: Alice Leaão/Sete
Produtos regionais de alta qualidade são expostos para turistas que vão até o espaço; são mais de R$ 200 mil em volume de artesanatos. Foto: Alice Leaão/Sete

Andrea e Paula, que abrem essa reportagem, levarão vários sousplat (suportes para pratos) feitos da defumação do látex sobre folhas de árvores nativas da floresta da região da Reserva Extrativista Cazumbá/Iracema. “Estamos muito felizes de poder contribuir com essas pessoas. Além de ser um produto lindo, estamos cooperando para gerar renda local”, acrescenta Paula Jácome. Nos seus próximos destinos estão Amazonas, Roraima e Tocantins, tudo antes de completar 30 anos.

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